NADA MAIS HÁ A FAZER ( O FIM )
Todo aquele que no leito meu esbarre,
Quando é perto do viver que se encerra,
É sujeito a sentir no meu escarro,
A vontade de abrir o chão que enterra.
Desde esteja entendendo o que se narra,
Tudo aquilo que na vida só foi terra,
De repente, foge à alma e a vida varre,
E aqui deixa o que a cova a si só aterra.
E a alma no espaço que se amarre,
Sem perder-se do trajeto que, se emperra,
Leva a crer que do caminho se desgarre.
E que siga a luz que vê, mesmo se erra,
E nela atinja o ponto certo onde se agarre;
Ali encontra, sem confronto, a paz sem guerra.
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Todo aquele que no leito meu esbarre,
Quando é perto do viver que se encerra,
É sujeito a sentir no meu escarro,
A vontade de abrir o chão que enterra.
Desde esteja entendendo o que se narra,
Tudo aquilo que na vida só foi terra,
De repente, foge à alma e a vida varre,
E aqui deixa o que a cova a si só aterra.
E a alma no espaço que se amarre,
Sem perder-se do trajeto que, se emperra,
Leva a crer que do caminho se desgarre.
E que siga a luz que vê, mesmo se erra,
E nela atinja o ponto certo onde se agarre;
Ali encontra, sem confronto, a paz sem guerra.
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