ALMA AMIGA

Vaguei por ruas, colhendo ilusões,

a procurar meus sentidos, porquês,

um sentimento que alasse emoções,

o delicado de orquídea em buquês...

Acreditando eu abri meus porões

e minha essência ofertei em sachês,

mas não venci as nefastas ações,

cantei ao nada, a minguados cachês...

Quase sequei minhas forças exaustas,

sonhando achar as virtudes mais faustas...

Foi quando olhei para ti, alma amiga!

E hoje a delícia da paz nos abriga!

Quão caprichoso é o amor quando aflora...

Sempre tão perto e eu buscando lá fora...

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 28/07/2011
Reeditado em 28/07/2011
Código do texto: T3123832
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