ALMA AMIGA
Vaguei por ruas, colhendo ilusões,
a procurar meus sentidos, porquês,
um sentimento que alasse emoções,
o delicado de orquídea em buquês...
Acreditando eu abri meus porões
e minha essência ofertei em sachês,
mas não venci as nefastas ações,
cantei ao nada, a minguados cachês...
Quase sequei minhas forças exaustas,
sonhando achar as virtudes mais faustas...
Foi quando olhei para ti, alma amiga!
E hoje a delícia da paz nos abriga!
Quão caprichoso é o amor quando aflora...
Sempre tão perto e eu buscando lá fora...