O bardo encerra ( 1774)
Aqui no quarto faço concentradas
leituras... faz sombra... zás triste vela...
Meia-noite o vil romance inda revela
a esperança perdida em madrugadas.
Por que um livro assim se idéias geniais;
Goethe se perdeu nas cousas tão brandas:
um beijo, um olhar, mas eu de lavandas
faço estas páginas tão marginais!...
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A noite já roseia mas não ruída,
amanhece ainda leio empolgado e trêmulo,
Álvaro de Azevedo o bardo encerra!
Na mesa de estudo com face caída,
passei atento às leituras que me enterra,
num dia monótono o qual se faz túmulo.
claudio maia