CORUJAS
Duas corujas rompem madrugadas.
Solenemente insones, solitárias,
Voam e repousam as asas debruçadas
Em folhas soltas sobre as ramas várias.
Aves noturnas, pombas mal amadas,
Bebem da vida o azeite, solidárias!...
Aves de agouro, gêmeas de mãos dadas,
Dobram um funesto canto em duas árias.
Imprevisíveis, quando assustadas,
Rasgam o silêncio lúgubre do medo
E, abrindo os bicos ávidos, indômitos,
Soltam ingeridas sobras degustadas
Sob o tédio noturno do arvoredo,
Impassíveis a olhar os próprios vômitos.
Hermílio
*********************************************
Nota:
O termo coruja é a designação comum às aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos, estrigídeos. Tais aves possuem hábitos crepusculares e noturnos e voo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos principalmente de roedores, insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos. Moram em ninhos que ficam em cima de árvores. Na região da Amazônia algumas espécies também são chamadas de murutucu.
Fonte: WIKIPÉDIA.
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Gratíssimo à colega poetisa Adria T C Comperine
por sua bela interação.
DESÍGNIOS SUPERIORES
Todos os dias passamos por elas,
Impassíveis aos pares, nos esperam...
Como moças que seus sonhos anelam,
Nestas manhãs radiantes e belas.
Ficam assim no muro da escola,
Um Liceu famoso que aqui existe
A transmitir o saber o saber que persiste
E que tira o cidadadão das esmolas.
Nós duas olhando-as com alegria...
Num pé só: sua beleza contagia
Fascinantes... distantes e belas.
Símbolos: mau agoro, sabedoria,
Olhar, enigma... é pura magia
Sou solidária com as suas janelas.
- Adria T C Comparini -
Duas corujas rompem madrugadas.
Solenemente insones, solitárias,
Voam e repousam as asas debruçadas
Em folhas soltas sobre as ramas várias.
Aves noturnas, pombas mal amadas,
Bebem da vida o azeite, solidárias!...
Aves de agouro, gêmeas de mãos dadas,
Dobram um funesto canto em duas árias.
Imprevisíveis, quando assustadas,
Rasgam o silêncio lúgubre do medo
E, abrindo os bicos ávidos, indômitos,
Soltam ingeridas sobras degustadas
Sob o tédio noturno do arvoredo,
Impassíveis a olhar os próprios vômitos.
Hermílio
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Nota:
O termo coruja é a designação comum às aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos, estrigídeos. Tais aves possuem hábitos crepusculares e noturnos e voo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos principalmente de roedores, insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos. Moram em ninhos que ficam em cima de árvores. Na região da Amazônia algumas espécies também são chamadas de murutucu.
Fonte: WIKIPÉDIA.
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Gratíssimo à colega poetisa Adria T C Comperine
por sua bela interação.
DESÍGNIOS SUPERIORES
Todos os dias passamos por elas,
Impassíveis aos pares, nos esperam...
Como moças que seus sonhos anelam,
Nestas manhãs radiantes e belas.
Ficam assim no muro da escola,
Um Liceu famoso que aqui existe
A transmitir o saber o saber que persiste
E que tira o cidadadão das esmolas.
Nós duas olhando-as com alegria...
Num pé só: sua beleza contagia
Fascinantes... distantes e belas.
Símbolos: mau agoro, sabedoria,
Olhar, enigma... é pura magia
Sou solidária com as suas janelas.
- Adria T C Comparini -