UM NOVO TEMPO
 
Deixei para trás os amores do passado,
Ousei, sem medo, uma nova travessia.
Enquanto o velho sonho (mera fantasia)
Eu via entre meus dedos, malbaratado.
 
O sentimento, porventura em mim guardado,
Que a razão, por certo, do eixo transvia,
Era como lança afiada que feria
O coração, inutilmente aprisionado.
 
Ah! Ilusão, que entorpece os sentidos,
Invade o peito, no desejo corrompido
Por vãs promessas que a alma alicia...
 
Liberto amarras que a alma escraviza,
Detono o canto que a ferida cicatriza,
Para beber na taça de minha alforria!
 


Ótima quarta-feira a todos!
Luz, paz e bem!






 
Aplaudo e agradeço o carinho
dos amigos que vieram
interagir comigo.
É sempre um prazer recebê-los.
Muito obrigada!
(Milla)

 
 
 
HLuna

 
O FUTURO
 
Quero livre caminhar pela campina,
sentindo o sol beijar a minha face,
e deixar que o vento sopre, sou menina,
sem nada que meus cabelos embarasse.
 
Sentimento que me toma, me ilumina,
me liberta sem entrave, sem impasse,
como fosse melodia que fascina
e, que alguém, só para mim, ela cantasse.
 
Meu futuro já não mais é breu escuro.
Brilha intenso, brilha claro, brilha puro.
 
**Muita luz para ti querida amiga. Abrçs.**


Obrigada, Helena querida!
 
 



DOCE VAL
 
Liberdade chamejando no seio de cada alma
E símbolo que vale guardar,
velar sempre, sempre
No meu peito arde como chama acesa,constante,
Como se fosse sentinela pelo passado,
hoje presente...
 
*Beijos no coração querida Milla*
*paz e luz sempre*


Valeu, Val, grata!



NOVO TEMPO

(Ivany Fulini Sversuti)
 
 
Bebo desta taça que espuma liberdade,
Embriagada com os desejos da vida...
Brindo o amor, que para mim já é passado,
E retorno ao primeiro, sem me sentir preterida!
 
Novos sonhos povoam a minha mente!
E o sentimento que eu mantinha guardado,
Aprisiono em caixinha de segredos
E o lanço ao mar de todos os sonhos frustrados!
 
Para que o verde da vida me seja abundante
Liberto as amarras que a alma escraviza,
E solto os sonhos nos céus de nova vida...
 
Já sem dor, vejo a flor mais colorida!
E o amor antigo, tomou forma, — Novo tempo!
 
Deixo que ele, a ferida cicatrize!
 

Ivany, não poderia deixar de publicar
teu mágico soneto e agradecer-te.
Beijo, querida.





ALFORRIA
(Ângela Faria de Paula Lima)
 
 
Novo tempo, novo Céu e nova Terra!
Quebro amarras que prendem o meu peito
E espantando a tristeza que se encerra
Ouso partir. Destino agora aceito!
 
Desejo ir em busca do horizonte
Onde, por certo, encontrarei abrigo
Lá no infinito, atrás dos verdes montes
Encontrarei a trilha que persigo....
 
Sei que me espera um mundo de ventura!
Lá viverei a minha vã quimera
E encontrarei a paz que então perdura.
Talhada a ferro e fogo, a Verdade
 
Será meu canto em plena primavera
E estarei em plena liberdade!


 

Ângela, ao mesmo tempo em que
agradeço a beleza de seus versos
que, generosamente, você deixou
em minha página, peço-lhe desculpas,
por não tê-la publicado até hoje.
Não voltei à antiga publicação e,
por conta disso, cometi este deslize.
Obrigada, de coração. Adorei!
Beijos com carinho
(Milla)