Eu morrerei de amor nunca queixado

Eu morrerei de amor nunca queixado,

triste destino o meu, morrer de amor!

Acreditei dos sonhos portador,

pobre inocente eu fui, ao vento, no prado!

Ah! esse amor que nunca sossegado,

distancia a fresca vida, desamor!?

Mundo cruel de Deus, por que senhor

virtudes passam por mim adoidado?

Oh! amor sem madureza desentoado,

castiga-me tanto, decerto a suma,

quando procurei a vida apaixonado!

Desse amor de conceito já passado,

parti minh`alma vil... Ah! como a espuma

morrendo ainda no mar, como eu, calado!

. claudio maia

claudio maia
Enviado por claudio maia em 26/07/2011
Reeditado em 08/07/2020
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