Eu morrerei de amor nunca queixado
Eu morrerei de amor nunca queixado,
triste destino o meu, morrer de amor!
Acreditei dos sonhos portador,
pobre inocente eu fui, ao vento, no prado!
Ah! esse amor que nunca sossegado,
distancia a fresca vida, desamor!?
Mundo cruel de Deus, por que senhor
virtudes passam por mim adoidado?
Oh! amor sem madureza desentoado,
castiga-me tanto, decerto a suma,
quando procurei a vida apaixonado!
Desse amor de conceito já passado,
parti minh`alma vil... Ah! como a espuma
morrendo ainda no mar, como eu, calado!
. claudio maia