REMINISCÊNCIA

Meu coração é um pobre ancião

Que pulsa no ritmo da saudade.

Ri, chora repleto de emoção

Lembrando momentos de felicidade.

Minha alma é uma velha estação

Jogada ao léu pela cidade.

Distante da loucura da paixão

Sonha com o calor da mocidade.

Minha boca murmura desejos

Sentindo a falta dos beijos

Que ficaram lá no passado.

E para consolar a minha dor

É melhor morrer de amor

Do que nunca ter amado.