Entre Incertezas
Calo fundo em minh’alma sentida
Tal incerteza ante escolha ingrata!
Pensar incessante o buscar melhor vida
Desatino calado em noite insensata.
Pensando abarco o vago entre rumos
O presente inexato me vendo entregue
Temendo o impacto dos amargos sumos
Predestino revolto um mar que navegue
Sentir-me à própria clausura, corpo e alma
Resplandece a vida, ou morte me acalma
Renasce um ensejo em caminhar tortuoso
Carregar sobrepeso no exposto intrigante
Incandesce num brilho, meu fosco semblante
Recomeça em relevo um principiar virtuoso