Tempo de Refrigério!
Pousa as mãos no meu viver ambíguo
Me deixa sentir sua presença comigo
Conduz meus passos vagos, imprecisos
Faz dessa cidade solitária o teu abrigo
Flui o rio da minha vida em oscilação
Tira do caminho as pedras da sujeição
Assuma o remo da minha embarcação
Adquire o controle da nau em imersão
Inspira em mim nova canção de amor
Converte em melodia o sofrer e a dor,
Em poesia a agonia desse padecedor.
Pai! Dá-me de beber de seu manancial
Águas purificadoras, remédio essencial
Em Tempo graça... Tempo de refrigério!
Luzia Ditzz
Campinas, 24 de julho de 2011.