TALVEZ....
TALVEZ...
Não sabe, esta noite, de mim, não, nada,
Senão que, no meu rosto, essa tristeza,
Cai em mantos de lágrimas, ilesa,
Rolando, desde a alma, magoada...
É! Tudo a minha volta se esmorece;
Só há o som do vento, cá, passando,
Numa candura triste, murmurando,
Pois, tudo ao meu redor me desconhece...
Ah, se desejo aurora, bela, linda,
Com a luz de esplendor, que nunca finda,
Pelo céu da minh’alma, iluminando, ...
.... Talvez, porque, desejo sim, ainda,
Sonhar com a esperança, mais infinda,
De saber deste amor, em nós, pairando...
Aarão Filho
São Luís-Ma, 24 de Julho de 2011.