“TORRENCIALMENTE CHOVIA”.
(Soneto).
Meia noite chove tanto
Ouço o barulho do vento,
No meu quarto estou em pranto
Molhando o meu aposento.
Meu violão lá no canto
Vou pega-lo a passo lento,
Tento tocar, mas, no entanto;
Está faltando talento.
Está faltando inspiração
Para compor uma canção,
Está sobrando saudade.
Quando componho um refrão
Trai-me o meu coração,
Vence então a ansiedade.