O Sabor da Onda
O sabor da onda, um doce frescor,
Molhar meu corpo e ser rebatido.
Quero enfrentar sem rancor,
E vencer a desafiar o mar querido.
Vão gaivotas me seguir furiosas
Combato o sabor da onda, ouvindo
O reclamar das aves brancas charmosas
Que não me opõe, ficando calado.
As gaivotas cansadas retornam sem reclamar,
Feito eu que desisto de enfrentar a onda,
Deixo que me leve num passeio em alto mar,
Num paraíso perdido, um éden abandonado.
E que me deixe lá, numa solidão poética,
A cantar canções românticas de um cavaleiro apaixonado.