Post mortem
Nas sombras onde a Morte faz colheita
Enlutada em véu negro decadente
Não brota da luz a sânie fulgente
Verdade perpétua, intensa e eleita.
Na cripta abjeta onde o segredo espreita
Afligindo os homens eternamente...
No ceifar de vidas constantemente
Na eterna treva sempre tão refeita.
A demência, a sondar a vida que pregas.
Que terão conseqüências tão funestas
Na espiritual desgraça que te aguarda.
Depois da morte verás certas chagas
Num conjunto dolente sem arestas
Da anomalia espantosa sempre parda.
Herr Doktor