Sonetando
Escrevo num canto pra te imaginar
Ao abrir janelas no teu coração
Encanto de canto no recanto penar
Na sua falta imensa esta solidão.
Santo encanto no espanto da ação
Na valia do amor único a te esperar
Razão na incompreensão sem o perdão
Triste poeta da oratória ao abandonar.
A poesia é de barro da vida sofrida
Na acústica do coração a cadência
Da aparência ancestral assim perdida.
Nas rimas caras da tristeza sem fim
Devagar com a dor que mata o jasmim
Nos odores as dores da sobrevivência.
Herr Doktor