SAUDADE DE TI
SAUDADES DE TI
Saudade, pirilampo da felicidade;
símbolo de esperança; da estrela cadente,
que ainda criança trouxe primores pra gente.
E essa doce dorzinha se chama saudade.
Gerado, está cativo no ventre da mente,
o embrião/lembrança de dorida verdade.
Em tese quis feri-lo, dizendo-o covarde,
mas vi seus olhinhos brilhando docemente.
Sem medo ornaste o altar do meu peito com flores;
cingiste-me o corpo com lacinhos/meigura;
bebi da taça dos lábios doces licores.
E habituei-me tanto co’essa aura tão pura;
com nuances do teu caráter; teus valores,
cultos que me ofertaste com diva ternura.
200711 – Afonso Martini