Policromia


Alma vazia que ruge,
me algema nessa grade,
entoa-me ao vento que me ilude,
em meu castelo em traços de saudade.

Passam dias e noites,
pois só sinto os açoites,
dessa via dolorosa,
que mar minhas horas acintosas.

Em meio a esta policromia,
sua mente se faz tão vazia,
deixando levando-me ao deserto da agonia.

Careço então nesse termômetro arcado,
implantado no seu frágil viver,
não conhecendo sua alma no ato do seu ser.


jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 21/07/2011
Código do texto: T3108983
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