“FITAVA O CÉU”.
(Soneto).
Tu soberana brilhava
Eu recitava sozinho,
Fitava o céu e a lua alva
Clareando o meu caminho.
Noutro ponto a estrela Dalva
Piscava devagarinho,
A plenos pulmões eu cantava
E dedilhava o meu pinho.
Já a aurora vinha perto
Tudo era calmo e deserto,
O sereno caia frio.
Um galo então foi desperto
Luz do sol clareia o teto,
Murmurava águas do rio.