ÚLTIMO ATO
Andei juntando pedaços que ficaram jogados
Espalhados pelo chão de minha vida
As lembranças vieram remexer guardados,
Como sombras a sondar-me atrevidas.
Encontrei um verso que para ti foi doado
E neste desencanto de dores revividas.
Teu querer, retirei, há muito tempo gasto
Feito folhas de figurinhas repetidas.
Um a um fui jogando fora meus desencantos
Vontades... Desengavetei, enxuguei meu pranto.
Resolvi despi meus receios de fato!
Fundo suspirei e desvencilhei-me de dores antigas
Fui ao fundo e dele ressurgir destemida!
Apenas uma lágrima, encerrou o último ato.
Icoaraci, 18/07/2009 - 23h34
Obra: Inspiração