ESCULTURA
Quando pelo estado d’alma embrulhado
Veneno tentador do qual me valho
E escravo de um sonho idealizado
Como quem trama e sabe de um atalho
Sutil momento vago, atrapalhado
Aceno finalmente ao teu orvalho
Quando eu fique de vez paralisado
Ante a beleza tanta como entalho
És realidade pura, bela e nobre
Agrada ver-te flor, corpo em botão
Imagem luz relâmpago me encobre
Daquilo que acelera o coração
Para saber-te em fúria que se dobre
Importa-me é esta arrumação
Quando pelo estado d’alma embrulhado
Veneno tentador do qual me valho
E escravo de um sonho idealizado
Como quem trama e sabe de um atalho
Sutil momento vago, atrapalhado
Aceno finalmente ao teu orvalho
Quando eu fique de vez paralisado
Ante a beleza tanta como entalho
És realidade pura, bela e nobre
Agrada ver-te flor, corpo em botão
Imagem luz relâmpago me encobre
Daquilo que acelera o coração
Para saber-te em fúria que se dobre
Importa-me é esta arrumação