CIRCO SEM SOLEIL!
No picadeiro das horas vagas
Aonde o tempo só tripudia,
Eu caminhava embriagada
Só arrastava minha fantasia!
O mesmo número todos os dias!
Equilibrar-me no meu coração...
E de repente... encenar alegria,
Eu... contorcionista da solidão.
Só trapeziava por tênues linhas
Nas cordas bambas da emoção,
Já nem sabia me iludir com magias...
Mas, num salto mortal, eu busquei proteção.
Chorei...e retoquei minha maquiagem
Para seguir viagem...espalmando as mãos!