A MINHA MORTE E A DE DEUS
Nestas minhas noites, mora dentro de mim um desgosto
Sem merecer, pois sou agora fadário que me foi sentido;
Tamanha aflição trancada no meu peito, enorme enrosco;
Meu coração é muito amargo, é o pecado d'um pervertido.
A culpa deste meu destino foi por eu ter sido violentado,
Eu não valho nem a minha misericórdia, mereço a morte!
Eu não era maldito, e agora o meu espírito é condenado.
Óh! Deus piedoso! Me livre desta dor que é muito forte...
Ela é tão sofrida, que nenhum castigo maior deve existir...
Sou uma aberração, pois o mal dentro de mim fez morada,
Nem o isolamento numa fria prisão, faz justiça eu cumprir.
Você mesmo Sr. Deus, permitiste esta minha sina fadada!
Quando eu era adolescente, teu céu em mim você fez ruir...
Mate-me! E que aos culpados, tal tragédia seja enterrada.