APENAS VERSOS...
Seis horas...Ouço os sinos da Matriz...
Viajo aos meus doces tempos de menina,
quando em Campos gravara a minha sina,
na palavra da poesia e o que ela diz.
Da janelinha vejo a lua deitada,
reservada ao descanso e solidão.
Olho o céu pela fresta, trago à mão
estrelas, companheiras de jornada.
Tanta nuvem me olha, desapontada...
Mas da paixão faço a minha poesia
e o coração está quieto, não diz nada.
Nas noites enluaradas, estão imersos,
sentimentos dados noite e dia...
Resta só desencanto nos meus versos.
Seis horas...Ouço os sinos da Matriz...
Viajo aos meus doces tempos de menina,
quando em Campos gravara a minha sina,
na palavra da poesia e o que ela diz.
Da janelinha vejo a lua deitada,
reservada ao descanso e solidão.
Olho o céu pela fresta, trago à mão
estrelas, companheiras de jornada.
Tanta nuvem me olha, desapontada...
Mas da paixão faço a minha poesia
e o coração está quieto, não diz nada.
Nas noites enluaradas, estão imersos,
sentimentos dados noite e dia...
Resta só desencanto nos meus versos.