APENAS VERSOS...


Seis horas...Ouço os sinos da Matriz...
Viajo aos meus doces tempos de menina,
quando em Campos gravara a minha sina,
na palavra da poesia e  o que ela diz.
 

Da janelinha vejo a lua deitada,
reservada ao descanso e solidão.
Olho o céu pela fresta, trago à mão
estrelas, companheiras de jornada.
 
Tanta nuvem me olha, desapontada...
Mas da paixão faço a minha poesia
e o coração está quieto, não diz nada.
 
Nas noites enluaradas, estão imersos,
sentimentos dados noite e dia...
Resta só desencanto nos meus versos.

   


Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 18/07/2011
Código do texto: T3102616
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