PÁSSARO NOTURNO
(Soneto n.216)
***
Em pássaro noturno (solitário)
o meu espírito se transforma
e, quando assume essa forma,
anseia planar n'outro cenário.
Veloz, feito um barco corsário,
sem hora...sem lei...sem norma,
ele já desliza pela plataforma -
a mostrar-me o meu contrário.
O não-vivido, nem Deus devolve,
mas, agora, parto mundo afora
rompendo este céu, esta aurora.
A claridade da noite me envolve
com sua beleza de lunar imagem
e me faz voar por tal paisagem!
***
Silvia Regina Costa Lima
30 de maio de 2011
(Soneto n.216)
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Em pássaro noturno (solitário)
o meu espírito se transforma
e, quando assume essa forma,
anseia planar n'outro cenário.
Veloz, feito um barco corsário,
sem hora...sem lei...sem norma,
ele já desliza pela plataforma -
a mostrar-me o meu contrário.
O não-vivido, nem Deus devolve,
mas, agora, parto mundo afora
rompendo este céu, esta aurora.
A claridade da noite me envolve
com sua beleza de lunar imagem
e me faz voar por tal paisagem!
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Silvia Regina Costa Lima
30 de maio de 2011