SONETO – Saudade da tristeza
SAUDADE DA TRISTEZA – 07.07.2011
Saudade da viela tão querida,
Onde desfrutei minha adolescência,
Uma vila tão bem enternecida,
Na qual depositei toda inocência...
Eram sessenta e seis casas somente,
Delas, uma meu velho pai comprara,
Da firma que lhe foi muito exigente,
Mas ele com carinho sempre ousara...
Das belas virgens quando se passava,
Suspiros me chegavam aos ouvidos,
Porém sem o querer sempre esnobava,
Pobreza nunca foi vileza, claro,
Tinha meus flertes, mas nunca assumidos,
Dinheiro pro cinema era mui raro.
Ansilgus
Em construção
Foto: Google.