Coitado da gente
A gente vai crescendo, sonhando...
Inesperadamente a gente não é mais a gente
A gente sente, sente na alma
Coitado da gente
O que adianta sofrer, lamentar
Se a criança que tinha dentro da gente
Cresceu, ficou maliciosa, egoísta e belicosa
O que adianta protestar e querer recomeçar?
Vidinha de efemeridade que apavora
A gente que briga com a gente
Grandeza da vida que a gente ignora.