CALMARIA

Desdobrar as asas, vem. Ah! Se pudesse

Voar, voar, voar

subir com o perfume ou a prece

Só pra te encontrar.

O mundo pode em ciúme enfurecido

castigar até

Mas a culpa de ter conhecido,

de quem é que é?

Sentimento singelo, calmo e sereno

Como o entardecer

Sem euforia, ameno

do empalidecer.

A calmaria de um lugar tranqüilo

a refletir bons pensamentos

Remanso leve, prossigo,

e por um momento me calo.

Sem sonho sem desejo ardente

espera-te minha alma,

apenas sinto uma ternura imensa,

que me traz a calma.

Paulo Henrique Oliveira
Enviado por Paulo Henrique Oliveira em 15/07/2011
Código do texto: T3097003