LIII - DA NOITE, QUANDO...
Da noite, quando a intensidade é transformada
Na força enorme e carregada de presteza
Que o luxo paire rodeando essa esbelteza
A nossa aura que se faz apaixonada
Pequena e bela maravilha ela arrecada
Ao som das cores diluindo-se princesa
Adora o néctar extraído com surpresa
Por obra e encanto de uma vasta madrugada
Porém no intento bailarino que divise
Venha em suspense e desenhando pelos ares
Aquela pose indiscutível e sem crise
Que o indício claro e insofismável dos olhares
Mais alto fala e qual desejo sem deslize
Momento acaba a incendiar preliminares
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