INÉRCIA
Depois da anamorfose
Que invadiu-me a alma
Pude ver as tuas faces
Com a clareza do dia
A tua metamorfose
Deu-se assim tão lentamente
Eu desarmado calei
E persisto no silêncio
Após toda a extravagância
Procurei algo de novo
Era tudo como antes
Na cinemática da vida
Só o tempo reciclou
Em meio a palavras cálidas
Saulo Campos
Itabira M G