INÉRCIA

Depois da anamorfose

Que invadiu-me a alma

Pude ver as tuas faces

Com a clareza do dia

A tua metamorfose

Deu-se assim tão lentamente

Eu desarmado calei

E persisto no silêncio

Após toda a extravagância

Procurei algo de novo

Era tudo como antes

Na cinemática da vida

Só o tempo reciclou

Em meio a palavras cálidas

Saulo Campos

Itabira M G

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 13/07/2011
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