A GRAMÁTICA É O FREIO DA ARTE
Júlio Cesar, eu preciso de um guerreiro
Desses que conquistam um império;
Preciso de um Átila, um aventureiro, e,
De um campo de batalha e um cemitério...
Eu preciso da força de um nazista,
De um Napoleão ou de um Guevara,
Talvez de um Tiradentes eu precise...
Ou de um Lampião, mal que o compare...
Preciso de alguém tão corajoso
Que me sustente ao erro da gramática,
Um valentão, um cabra misterioso...
Mas sei que agora há um ser que nos promete
Libertar-nos de vez dessa falácia:
É o ser quem falo, é a internet.
( PENSE NESSES POETAS QUE NUNCA ESTUDARAM E SÃO VERDADEITROS POETAS. A GRAMÁTICA É A ROUPA DA ARTE; A TÉCNICA, O SEU ADORNO, PORÉM HÁ, NA NUDEZ DESSAS VESTES, MELÍFLUAS VOZES. A GRAMÁTICA É A ARTE DO FALAR; A POESIA, A ARTE DA EXPRESSÃO.)