Existência primordial
Ao olharmos para o infinito enegrecido
Onde se esconde a origem da criação
Podemos ver a luz da grande explosão
Que deixa qualquer ser estarrecido
Sentir a força do cosmos fulgente
A pulsar pelo vácuo intransponível
Navegando pela matéria invisível
Que forma o universo incandescente
A emanação da ordem que se recria
Em puro caos, a comandar o Tudo
Na marcha lenta em direção ao Nada
Do inicio escuro, ao ápice da energia
Na letárgica inércia do universo mudo
Enxergamos a aura de Deus emanada