Amor, por certo

Não restam nem talvez nem faz de conta

Se a conta eu já paguei, não devo mais

E ademais, não terás de mim afronta

Ah, quantas vezes me escondestes o As. ( JRPALÁCIO)

Soubesse que dorida foi a crença

Por álibis criados pra esconder

Silêncio que pensaste indiferença

E que acabou, por fim, por te ofender;

Por certo sem temor descortinava...

Por certo sem um véu, meu proceder.

Há muito, confessado, o meu amor.

Perdoa, se por birra foi à fava,

o tempo, e a regar tanto sofrer...

Mas hoje, aqui me tens, ao teu dispor!

JRPALÁCIO & ANA MARIA

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 11/07/2011
Código do texto: T3089522