EU ME ASSUMINDO ( NUMA INTERTEXTUALIDADE)

Vou confessar agora o que eu sou.

Se foste como eu, o que dirias?

Terias vergonha de dizer: - Eu vou

Contar para os amigos. ( Contarias?)

Pois é o que eu sou e vou dizer sem medo,

E não me envergonha o assumir...

Não quero delongar-me no segredo.

Não importa o que dirá quem possa ouvir.

Mas às vezes penso: a liberdade

Em que vivemos hoje é o que permite

Dizer cousas de nós, nossas verdades.

Não existe preconceito, é o que eu acho,

E por isso assumo sem maldade:

Eu sou homem mesmo, e sou macho.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 11/07/2011
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