EU ME ASSUMINDO ( NUMA INTERTEXTUALIDADE)
Vou confessar agora o que eu sou.
Se foste como eu, o que dirias?
Terias vergonha de dizer: - Eu vou
Contar para os amigos. ( Contarias?)
Pois é o que eu sou e vou dizer sem medo,
E não me envergonha o assumir...
Não quero delongar-me no segredo.
Não importa o que dirá quem possa ouvir.
Mas às vezes penso: a liberdade
Em que vivemos hoje é o que permite
Dizer cousas de nós, nossas verdades.
Não existe preconceito, é o que eu acho,
E por isso assumo sem maldade:
Eu sou homem mesmo, e sou macho.