Que pena!
Atravessamos a colina, e vimos a vida passar...
Fomos rápídos e rasteiros, pois trouxemos nosso mar...
Inundamos um vale com nosso olhar...
E flutuamos por mares da cor do amor.
E no viçoso sorriso que tu destes ao Cèu...As estrelas...
Iluminaram-se como troféu, foram inúmeras constelações...
Que cintilaram em borbotões...
Deflagrando um Universo.
O universo, sentiu medo de ti: E derramou-se em cantos...
Que foram ouvidos em vários tons...Tudo fez-se novo.
E tudo acabou-se em acalantos e tudo recomeçou...
Que pena! Que acordamos de novo debaixo do cobertor..
Em plena madrugada gelada e no quarto azul e quieto.
Fora um devaneio...mas ao lado da cama havia mel.