Soneto de sangue
Serei fiel ao meu amor.
Com quanto amor ele tiver
Ou se pouco foi regado
Sei que tampouco será brotado!
Serei atento aos medíocres boatos
E renegar viver a dois...
Cantarei com a pedra branca
E sorri tanto pra chorar depois.
Serei verdade à minha palavra
E por inteiro me afoguei na ilusão
Puro devaneio com quanto menti para ter a exatidão.
Ah! Foi um devaneio. Puro devaneio...
E o sonho terminou! E uma vida perdeu a razão!
Como se numa lagoa a água fosse sangue e pedra coração!