À minha Vã

 

Dantes pregado as tuas eras

Mulher das rosas, do beijo...

Endoidecido, quem me deras

Fosse teu oiro ao Alentejo...

 

Talvez ninguém fora à terra,

Hoje que é luz, é meu desejo...

Oh, mulher, quem cá esperas

É sua saudade, e é seu pejo.

 

Agora adiante, sei quem sou!

Como dantes: O seu Amor

Que aos infinitos foi perdido...

 

Hoje, a chorar a sua saudade...

Pois que mulher, nas vaidades

Fosse de mim o amor antigo!

 

(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 10/07/2011
Reeditado em 11/07/2011
Código do texto: T3085967
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