SORTE

Andar de dedos cruzados

Ficar evocando a sorte

Pés de coelhos, coitados

Não lhes evitaram a morte

Desalentada e triste

A criança ainda chora

Seu coelho não mais existe

Foi para o céu, foi-se embora

Olhando as nuvens agora

Ela vê lá o seu bichinho

E ao pai do céu agradece

Toda noite ela reza

Em favor do amiguinho

E Deus ouve sua prece

Saulo Campos

Itabira MG

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 10/07/2011
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