NASCIMENTO DO HOMEM DO POVO
NASCIMENTO DO HOMEM DO POVO
Tecido sobre um rosto cobre,
Não sei quem és criatura bela,
Envolvida numa rosa escarcha,
Não és rica nem pobre ou nobre...
Acompanho os cavalos, padeço,
Serás rainha? Ou do povo?
Troteio qual animal estradeiro,
Escuto ulo e estremeço.
Na neblina inflexo escondido,
Continuo perseguindo a dama,
Percebo choro de recém-nascido.
No trote um dos cavalos escarça,
Não puxa no ritmo forte,
Tudo para e vejo a mulher em graça.