TRANSFORMAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO
Vejo que não há lugar no mundo,
Onde o furto odeia golas brancas...
Eleitores são suas mulas mancas,
E num descuido ficam sem fundo...
A lei é adaptada pros milionários,
Que arrastam todos os recursos...
Eleitos arrancando voto, a pulso,
Eternizam-se, como mandatários...
Quem sabe, seja o final do ciclo,
Onde o povo ganhe consciência...
E após ter criado nova decência,
Exigirá de cada gasto um recibo...
Pra isso, ativaremos providência,
Na câmara, justiça e presidência...
Soneto editado na sala do mestre Zé Albano como réplica ao soneto “Usam Vestes Bem tecidas de Capital” :
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3059585