À Solidão
Nessa terra que eu sei lá se têm alguém
Eu vou caminhando ao meu destino
Sem saber dele, ou se dele em mim contêm
O que eu sempre busquei aos desatinos...
Nessa terra que eu não vivo pra ninguém
Há em mim murmúrios de céus divinos...
São as estranhas vozes do meu além,
Da angústia extrema em que eu peregrino...
Os medos me dominam por toda a estrada,
Mas em mim há uma luz, uma alvorada,
Uma esperança por vaguear esse caminho...
E nessa terra em que eu não sou ninguém,
Um estranho que aqui não se sente bem,
Talvez, o meu destino não seja ser sozinho...
(Poeta Dolandmay)