À Solidão

 

Nessa terra que eu sei lá se têm alguém

Eu vou caminhando ao meu destino

Sem saber dele, ou se dele em mim contêm

O que eu sempre busquei aos desatinos...

 

Nessa terra que eu não vivo pra ninguém

Há em mim murmúrios de céus divinos...

São as estranhas vozes do meu além,

Da angústia extrema em que eu peregrino...

 

Os medos me dominam por toda a estrada,

Mas em mim há uma luz, uma alvorada,

Uma esperança por vaguear esse caminho...

 

E nessa terra em que eu não sou ninguém,

Um estranho que aqui não se sente bem,

Talvez, o meu destino não seja ser sozinho...

 

(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 07/07/2011
Código do texto: T3081349
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