Nevasca
Enlouqueço-me aqui nesse poetar,
mesmo que as luzes brilhem sobre mim,
tenho mais espíritos para assim confrontar,
numa ética louca que não tem fim.
Esteio homelético e indolto pelo ser,
regaço aqui imposto por uma força maleável,
pois no seu escurecido fagulho do viver,
se faz regrado além do seu composto indomável.
Nevasca escarnecida nesse ato inóspito,
sua ávida magia se devassa no além,
numa força deserdada do declínio que se tem.
Sabor inalterado que inaltera seu tempo,
assim este cardume pragmático se refaz,
além desse conspirado deserto em declínio.
Enlouqueço-me aqui nesse poetar,
mesmo que as luzes brilhem sobre mim,
tenho mais espíritos para assim confrontar,
numa ética louca que não tem fim.
Esteio homelético e indolto pelo ser,
regaço aqui imposto por uma força maleável,
pois no seu escurecido fagulho do viver,
se faz regrado além do seu composto indomável.
Nevasca escarnecida nesse ato inóspito,
sua ávida magia se devassa no além,
numa força deserdada do declínio que se tem.
Sabor inalterado que inaltera seu tempo,
assim este cardume pragmático se refaz,
além desse conspirado deserto em declínio.