Na direção do teu olhar.
Na direção odo seu olhar: Vi barcos.
Vi barcos: E felicidade, entre festas.
Em meio a festas, sorri para você, que sério, nem via, meu riso.
Meu riso: Infecundo.
Infecundo era meu momento, que jazia por entre um olhar.
Na direção do teu olhar, eu sentada na relva: Assisti o sonho.
O sonho aniquilado antes de existir.
Teu olhar parecia o mesmo: durante vasto minutos...
Permaneci sonhando, e na direção do teu olhar: Pranteei.
Pranteei meu sangue que corria pelas veias e artérias, do tempo.
Eu planejei um último estilo: Pus-me de pé, e bradei seu NOME...
Mas a direção do teu olhar era igual, e firme: Você era estátua...
Estátua de uma lembrança à solta...
À solta na imensidão de apenas um olhar.