Barbara
Barbara foi à barbaria que fizeram naquela favela!
Quantos sonhos dissiparam-se e eu vi pela janela!
Havia um jovem que não sabia para onde ir, entrou numa viela!
A morte passou com toda fúria contida nela!
Foi um cano que cuspiu e expeliu o sangue nela!
Uns até pediram clemencia, mas não havia capela!
Seus passos harmonizados avisavam da sua esparrela!
Quem é ela? Quem me dera? Quem dissera? E a donzela?
Chora no corpo que um dia feliz lhe fizera!
Agora tem um filho no ventre que virgem era
Bárbara, inepto foi à decisão dela.
Aonde vai agora se a demora é tocar fogo na favela?
Suas leis não a protegem mesmo dentro duma cancela!
Vi seu sangue, sua mão, sua vida sumir e seu amor, foram com ela!
10/05/11