OMBRO AMIGO
Quando a barra do dia nos alcança
E a alma necessita de acalanto
Quando quase já nem resta esperança
E a solidão nos acompanha em desencanto
No momento em que a tristeza nos abraça
Fazendo arruaça em nossa vida
Quando a agonia como fosse uma mordaça
Entra em cena, e deixa a mente possuída
Quando a fé definha quase morta
No instante que a alegria se afasta
E do rosto um sorriso nos aborta
É nessa hora que confiante então prossigo
E tudo que me resta é o que me basta
O carinho e a atenção de um ombro amigo
Saulo Campos
Itabira MG