QUANDO SE AMA
Sentindo o teu perfume, imaginava:
Que doce é a mulher, que ser mais puro...
Quem é que não se entrega às doces juras
De uma mulher? Sem elas não sou nada.
Dizia-me o silêncio: - No futuro
O homem será escravo da mulher...
E eu acreditei naquelas juras:
E escravo eu fiquei de quem me quer.
E foi meu pesadelo bem mais longe,
E eu disse para ela: - Não procures-me!
Não quero mais mulher, vou ser um monge!
Mas ela me quebrou na infame fúria
Do amor, e ela me disse: - Ninguém esconde
Na alma a tirania e a loucura.