A Palavra D'alma

Valete dos Anjos

Sou cego que busco as palavras,

Encontradas na’lma vividas pela carne;

Assim as árvores com tuas folhas e frutos,

Traz o verde da esperança na folha do tempo.

Exponho a nudez em alma vestida de versos,

Trazendo o joio e o trigo semente da carne.

A dor aflora; corpo não suporta e chora.

A alma percebe o sol sombrio que consola!

Agora no meu rio que chora,

Sou gotas de lágrimas que meu peito assola.

No gotejar silencioso que sai da aurora...

A luz são feixes intermináveis,

Da claridade oriunda... Profunda do ser.

Hoje queimante palavra, traz o branco profundo.

Italo Gouveia
Enviado por Italo Gouveia em 05/07/2011
Reeditado em 28/08/2011
Código do texto: T3077453
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.