VISÃO EM FORMA DE BORBOLETA
Minhas mãos sentem saudades das tuas
Como se fosse a amante triste e solitária
Que perdeu seu amor por uma dessas ruas
E não achou alma que lhe fosse solidária.
Agora eu sei que já é morta a esperança
De sentir as nossas mãos se encontrando.
Ainda assim me agarro a esta lembrança
E a noite toda estarei aqui te esperando.
Pois há pouco, quando pousei minha caneta
Sobre a branca folha onde tento armazenar
Esta confissão de dor, tristeza e desalento;
Uma linda visão em forma de luz e borboleta
Feriu-me os olhos e fiquei então a imaginar
Se não eras tu a visitar-me em pensamento.
Minhas mãos sentem saudades das tuas
Como se fosse a amante triste e solitária
Que perdeu seu amor por uma dessas ruas
E não achou alma que lhe fosse solidária.
Agora eu sei que já é morta a esperança
De sentir as nossas mãos se encontrando.
Ainda assim me agarro a esta lembrança
E a noite toda estarei aqui te esperando.
Pois há pouco, quando pousei minha caneta
Sobre a branca folha onde tento armazenar
Esta confissão de dor, tristeza e desalento;
Uma linda visão em forma de luz e borboleta
Feriu-me os olhos e fiquei então a imaginar
Se não eras tu a visitar-me em pensamento.