ROMPENDO O VÉU
Valete dos Anjos
Numa noite de brilho que seduz,
Contemplo tua brancura, na cálida alegria,
Tua pele madrepérola a caminho certeiro.
No perolar da alma, tuas mãos madressilvas.
Agora desliza com a cinta o cintilante, vestido...
Os véus, grinaldas aladas ao tempo,
Salpicam areias granuladas na pele,
Que como relâmpagos, e flutuam no ar... Hoje!
Meus devaneios devagar viajam, no andar, amar,
Aqueles quadris que conduz à sedução... O tempo.
Falta pouco! Romperei o véu da agonia...
Agora tenho minha alegria... Em profundo sussurro!
Tensa! Em profunda sofreguidão...
Sôfrego e sobreponho meu momento.