3 4 0 0 - FEZ PARA QUEM?
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Poeta não se define a quem vai o poema
O faz pela carência.
Ou quem sabe pela demência
Às vezes do seu próprio dilema
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É. Mas poderia até afirmar
Não sei pra quem pude isso editar
Talvez eu colocasse você no horizonte
Das palavras a gritar sei momento estava contente
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Denominei então você
Que tudo tem a ver.
A alegria de assim viver
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Somos em verdade a poesia.
O soneto a ilustrar
O espaço de aqui estar