SONETO DA DOR

SONETO DA DOR.

Ocorrem tantos sonhos,

Vagando em minha mente.

É algo que se teme e sente:

Tristes - sós - enfadonhos.

Não os quero simplesmente,

Gostaria que fossem risonhos.

Sem dor, um pouco ausente,

Nunca, nunca, tristonhos.

Queria-os alegres novamente,

Vivê-los com todo o amor.

Fazendo-os eternos simplesmente.

Afasta-te, ó inominável dor!

Dá lugar de vez e urgente,

Ao indizível e belo amor.

Eráclito.

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 02/12/2006
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