Soneto Silencioso

Soneto Silencioso

Recorro a ti, soneto, à tua sonoridade

Aos teus ecos que sobrevivem no passado

Ecos de intensa paixão, solidão e saudade

No espelho dos versos mais íntimos, recordados.

Recorro a ti, soneto, tão humanamente

Para confessar no silêncio deste momento

O meu amor...Às ondas que tão lentamente

Fitam o meu olhar através do firmamento.

Recorre aos teus quartetos o meu pensamento

Quando pairam silenciosos nos versos da poesia

Enredados pelos mais puros infindos sentimentos.

Recorro aos teus tercetos, e aos teus pés,

A luz que se reflete ao belo nascer do dia

Eu vislumbro encantada na beleza das marés.

M@ryjose

Mary Josi
Enviado por Mary Josi em 04/07/2011
Reeditado em 16/11/2012
Código do texto: T3074115
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